sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cuidado com a Vaidade...














TOME CUIDADO COM A VAIDADE
A vaidade é uma brecha moral que infelicita bastante a humanidade. A luta por posições de realce ocupa muito tempo das criaturas. Mesmo quem não tem vocação para encargos elevados, frequentemente os procura. E não o faz por espírito de serviço, mas para aparecer. Valoriza-se muito a vitória aparente no mundo, mesmo quando conquistada à custa da própria paz. Mas será que isso compensa? Não valerá mais a pena viver humildemente, mas com dignidade? Ocupar postos de destaque traz grande responsabilidade. Para quem não está preparado, a derrocada moral pode ser grande. Satisfazer a vaidade é um grande perigo. A tentação de evidenciar a própria grandeza pode fazer um homem cair no ridículo. Há pouca coisa mais lamentável do que alguém despreparado desempenhando um grande papel. A ausência de discernimento pode levar a ver virtudes onde elas não existem. A aceitar conselhos de quem não merece confiança. A tomar decisões sob falsas perspectivas. A vaidade manifesta-se sob muitas formas. Está presente na vontade de dizer sempre a última palavra. Por relevante que seja o argumento do outro, o vaidoso não consegue dar-lhe o devido valor. Imagina que, se o fizer, diminuirá seu próprio brilho. O vaidoso tem dificuldade em admitir quando erra, mesmo sendo isso evidente. Ele não consegue perceber a grandeza que existe em admitir um equívoco. Que é mais louvável rectificar o próprio caminho do que persistir no erro. A vaidade também dificulta o processo de perdoar. O vaidoso considera muito importante a própria personalidade. Por conta disso, todas as ofensas que lhe são dirigidas são gravíssimas. Já os prejuízos que causa aos outros são sempre pequenos. Afinal, considera o próximo invariavelmente mais insignificante do que ele próprio. A criatura acometida de vaidade dá-se uma importância desmedida. Imagina que os outros gastam horas reflectindo sobre seus feitos. Por conta disso, sente-se compelida a parecer cada vez mais evidente. Como todo vício moral, a vaidade impede uma apreciação precisa da realidade. Quem porta esse defeito não percebe que apenas se complica, ao cultivá-o. Que seria muito mais feliz ao viver com simplicidade. Que ninguém se preocupa muito com sua pessoa e com sua pretensa importância. Que, ao tentar brilhar cada vez mais, frequentemente cai no ridículo e se torna alvo de chacota. Analise seu carácter e reflicta se você não possui excesso de vaidade. Você reconhece facilmente seus erros? Elogia as virtudes e os sucessos alheios? Quando se filia a uma causa, o faz por ideal ou para aparecer? Admite quando a razão está com os outros? Caso se reconheça vaidoso, tome cuidado com seus actos. Esforce-se por perceber o seu real papel do mundo. Reflicta que a vaidade é um peso a ser carregado ao longo do tempo. Simplifique sua vida, valorize os outros, admita os próprios equívocos. Ao abrir mão da vaidade, seu viver se tornará muito mais leve e prazeroso. (Equipe de Redacção do Momento Espírita.




Ametista

domingo, 10 de maio de 2009

Dia das Mães...







 Mãezinha Querida.
    Enquanto a música festiva celebra a passagem do teu dia na Terra, venho falar-te a sós.
    Sei que te ocultas na humildade, como se não fosses a nossa heroína de cada dia, entretanto, estás escondida entre nós, qual estrela brilhante na escuridão!...
    Ante os poemas de louvor com que te honram a bênção, entro no santuário da memória para lembrar-te. E recolho, na concha da saudade, as canções com que me guardaste o berço, as palavras de ternura com que me deste apoio aos primeiros passos, o aconchego de teu colo e o veludo de tuas mãos...
    Mas revejo, igualmente, o olhar agoniado com que recebias o golpe de nossos erros e o teu silêncio misturado de lágrimas, quando nosso gesto impensado te buscava ferir. Nunca falaste em perdão, porque nunca te detiveste nas nossas faltas, para seres em nossa estrada somente amor. Sei agora, contudo, quantas cruzes invisíveis de sofrimento te algemamos no coração...
    Os dias passaram, ensinando-me o alfabeto da experiência no livro de tua própria renúncia e eis-me aqui, de alma renovada, para exaltar-te a glória desconhecida.
    Quisera ofertar-te os mais belos tesouros do mundo, no entanto, Mãezinha, o ouro da terra é simples metal duro e frio, quando se trata de brindar uma estrela...     Trago-te, assim, as flores do meu afecto, para que o perfume da minha oração de enternecimento e alegria desfaleça de amor aos teus pés, no trono de sacrifício em que Deus te coloca. E estendendo os meus braços, sequiosos de teu carinho, repito, de novo, em preces – Estrela divina, envolve-me em tua luz!...

(Francisco Cândido Xavier por Meimei. In: Os Dois Maiores Amores)

Ametista
 

domingo, 3 de maio de 2009

Uma Vela por Madeleine MacCan



03 de Maio de 2007...
O mundo tomou conhecimento do desaparecimento inesperado de uma criança Inglesa, com pouco mais de 3 anos, desaparecida de sua cama, no quarto de um aldeamento hoteleiro na praia da luz no Algarve, em Portugal.
Hoje, 03 de Maio de 2009, dois anos se passaram... O que é feito de Madeleine MacCan? Nada sobre seu desaparecimento foi descoberto e o mundo quer saber sobre este e outros casos de crianças que desaparecem misteriosamente sem nenhuma pista para que as autoridades possam encontrá-las.
Madeleine MacCan, viva ou não, conta hoje com 5 anos de idade e sem dúvidas, algumas mudanças fisionómicas, porém, há algo nessa criança que jamais mudará e um dia alguém há de reconhecê-la pela mancha dentro de um de seus olhos e sua família com certeza irá ficar muito feliz.
Acredito que mesmo com a pouca idade, Madeleine MacCan, deverá guardar em suas lembranças de criança, a fisionomia de seu pai, sua mãe e seus dois irmãos gémeos mais novos, essa imagem certamente ficará congelada em sua memória por toda a sua vida.
Haverá justiça e um dia o mundo sorrirá com a volta de Madeleine MacCan? Esperamos que tanto ela como outras crianças desaparecidas sejam encontradas e que seus raptores recebam o castigo merecido.
Ametista