sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Momento de Reflexão...

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Um Natal diferente

Naquele escritório era assim. Todos os anos, pelo Natal, eles procuravam uma família que necessitasse de assistência para comemorar o Natal.

Para o dia que se aproximava, eles localizaram uma família que havia sofrido várias tragédias nos dois anos anteriores. O Natal deles seria magro e triste.

Então, durante um mês, todos no escritório foram colocando as doações em dinheiro dentro de uma lata decorada.

Depois, se divertiram muito escolhendo os presentes para o pai, a mãe e os seis filhos, imaginando a expressão de felicidade deles, ao receberem os presentes.

Para os meninos, luvas para o inverno e aviões em miniatura. Para as meninas, bonecas e bichinhos de pelúcia. Para a mais velha, já adolescente, perfume e um relógio.

Evidentemente, a família não deveria saber quem eram os doadores e, por isso, eles combinaram que o pastor da igreja rural frequentada pela família, seria o portador dos presentes.

Na sexta-feira anterior ao Natal, a mãe da família voltou mais cedo para casa, após o trabalho. Ela recebera uma gratificação extra do seu patrão. O marido ficou feliz com a notícia.

Agora eles tinham dinheiro para comprar presentes de Natal para os filhos. Sentaram-se e juntos fizeram uma lista, procurando combinar o querer com as necessidades.

Mas, então, eles ficaram sabendo que um amigo estava prestes a ser submetido a uma cirurgia. Ele estava desempregado e não poderia pagar as despesas médicas. Mais do que isso, nem tinha o que comer em casa.

Condoídos com a situação, marido e mulher convocaram os filhos para uma reunião de família e decidiram entregar a gratificação de Natal a seus amigos.

Comida e despesas médicas eram mais importantes do que brinquedos de Natal.

Algumas horas depois de tomada a decisão, o pastor foi fazer uma visita para a família.

Antes que ele tivesse tempo de explicar o motivo da visita, eles contaram que gostariam de doar o dinheiro ganho e lhe pediram que entregasse o cheque para a família necessitada.

O pastor ficou muito surpreso diante de tanta generosidade e concordou em entregar o cheque, com uma condição: todos eles deveriam acompanhá-lo até seu carro.

Sem entender muito bem o porquê da exigência do pastor, eles concordaram com o pedido.

Quando atravessaram o portão da casa, eles viram o carro do pastor abarrotado de presentes de Natal. Presentes que o pessoal daquele escritório lhes havia mandado, como expressão de amor natalino.

Que Natal esplêndido foi aquele para as duas famílias necessitadas, para o coração do pastor e para todo o pessoal do escritório!

* * *

Num dia distante, há mais de vinte séculos, o Divino Pastor nasceu entre as Suas ovelhas. Veio manso, numa noite silenciosa, somente deixando-se anunciar por um coro de mensageiros espirituais, aos corações dos homens de boa vontade.

Até hoje, Ele continua assim: falando aos homens que se dispõem a ter boa vontade para com os outros homens. Boa vontade para se doar, para se dar, para amar.

Este é o sentido do verdadeiro Natal: o amor de Deus para com os homens. O amor dos homens uns para com os outros, em nome do Divino Amor que se chama Jesus.







segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Uma Certa Oferta de Trabalho...


Certo dia fui contactada por uma empresa que me oferecia trabalho, marcamos uma entrevista individual e a seguir, uma colectiva, caso passasse, seguia imediatamente para uma formação que supostamente seria de 30 dias pagos à hora.
Tudo certo, fui aprovada juntamente com mais 17 pessoas, começamos a trabalhar, sim, porque tínhamos que obedecer o horário de trabalho.
Passados dois dias, fomos chamados para posto de trabalho, era algo urgente e nossa formação... acabou! Claro, ainda tivemos algumas informações, porque de resto, era aprender co quem já fazia parte da equipa... Alguns colegas desistiram, uns porque o horário era incompatível com o curso que faziam, outros porque não acreditaram na proposta e outros porque sentiram-se incapazes de seguir em frente. Eu continuei, assinei o contrato, sempre pontual e bem humorada a tentar fazer o melhor, era algo novo para mim e adoro novos desafios, estava ali para aprender e como tenho todos os neurónios em pleno funcionamento, claro que logo estaria tão bem quanto aos outros, embora percebesse que muito havia ficado por aprender, mas na prática é que se aprende, pensava eu... havia um "apoio" que não era bem apoio, um "supervisor" que não era bem um supervisor, enfim!
O que eu jamais esperava era ser rejeitada, discriminada pelo tal supervisor!!! Este nunca falou comigo mesmo quando eu o chamava... estranho! Mesmo assim continuei, aprendi e mostrei resultados! Os colegas eram fantásticos! Sempre prontos a ajudar e isto foi o melhor que me aconteceu, deixou-me segura, com a certeza que muito em breve eu seria igual a eles que faziam aquele trabalho com descontracção e seriedade.
Finalmente termina o período de experiência! O contrato segue em frente. Porém, alguns dias depois senti na pele que o meu físico, apesar de ainda jovem, as minhas características, não faziam parte do "padrão" que o chefe desejava para sua equipa, ele gosta de garotos (as )... Foi assim que fui dispensada sem ao menos uma avaliação do que eu havia conseguido evoluir e sem a chance de mostrar o meu potencial, porque isso eu tenho! Rejeitada por um e amada por muitos! Falei com alguns dos colegas que entraram junto comigo, uma surpresa: Todos dispensados!
Eles esquecem que as melhores conquistas acontecem aos poucos...



Ametista