quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Liberdade..



Ser livre é querer ir e ter rumo
e ir sem medo,
mesmo que sejam vãos os passos.
É pensar e logo
Transformar o fumo
Do pensamento em braços.
É não ter pão nem vinho,
só ver portas fechadas e pessoas hostis
E arrancar teimosamente do caminho
Sonhos de sol
Com fúrias de raiz.
É estar atado, amordaçado, em sangue, exausto
e, mesmo assim,
Só de pensar gritar,
gritar
E só de pensar ir
Ir e chegar ao fim

( Armindo Rodrigues - ( Lisboa, 1904 - 1993 )

Ametista

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Autismo - Sintomas em Bebés











Uma doença que afecta muitas pessoas em todo o mundo, acredita-se que desde os primeiros meses de vida já é possível diagnosticar o autismo, por ser uma alteração cerebral, o indivíduo nasce com ela e conforme seu desenvolvimento e crescimento pode se agravar e trazer muitos outros problemas durante a vida, para evitar que o autismo não acarrete outros problemas ao longo da vida é preciso tratá-lo de forma correta, existem muitos pacientes que tiveram melhora significativa devido ao tratamento, não existe a cura apenas o tratamento que pode ser 100% eficiente, mas ele deve ser contínuo. Uma pesquisa descobriu que é possível diagnosticar o bebê com autismo, o diagnóstico é feito pelo médico, mas a mãe que possui uma relação muito afectiva com a criança pode perceber no olhar. Veja a baixo as principais causas do autismo:

• Toxoplasmose;

• Fenilcetonúria (quando não tratada adequadamente);• Traumatismos no parto;• Rubéola;• Viroses durante a gestação;• Património genético;• Viroses durante a gravidez;• Entre outros.Estes factores que citamos acima são as principais causas que influenciam que uma criança nasça com autismo, observe os principais sintomas que ao longo do tempo se modificam e se não tratada podem piorar:• Demora para falar palavras comuns que são aprendidas até os 12 meses como água, mamãe, papai;• Apontam objectos, não choram para tê-los nem se comunicam com sons;• Reclusão para se relacionar com outras pessoas, quando em um ambiente cheio e pessoas pedem para carregá-lo, ele se recusa rapidamente com olhar de desprezo;• Não demonstra afecto;• Demonstram concentração ao tocar em objectos e nenhuma concentração quando alguém lhe direcciona a palavra;Lembrando que crianças e bebes normais também podem apresentar momentos com estes sintomas, o autismo pode ter um diagnostico eficaz após os dois anos de idade e o tratamento pode ser iniciado assim que a mãe perceber o comportamento inadequado.

(Saúde)





P/ Ametista


CAMINHOS PARA A FELICIDADE



CAMINHOS PARA A FELICIDADE

Muitas são as directrizes que indicam caminhos para se encontrar a felicidade.

Muitas sugestões e conselhos já foram dados para os que procuram pela felicidade.

Essas iniciativas são positivas, quando nascidas do desejo sincero de ajudar.

E são necessárias porque cada pessoa poderá seguir pela rota que mais lhe seja favorável, e que esteja de acordo com suas forças e entendimento.

Os caminhos para a felicidade são muitos. Uns são mais curtos e mais íngremes, e exigem mais esforço e renúncias.

Outros são mais longos e mais planos, mas todos conduzem ao mesmo fim.

A felicidade é, sem dúvida, uma construção diária, que mais se efectiva quanto mais a ela nos dedicamos.

Quanto mais conscientes dos passos que nos levarão ao seu encontro, mais perto dela estaremos.

Mas enquanto não conseguimos conquistar a felicidade suprema, podemos ir preparando o caminho com algumas atitudes fáceis e lúcidas, nos passos de cada dia.

Eis algumas dicas:

Use expressões meigas e cobertas de ternura.

As energias afáveis favorecem uma atmosfera de paz no coração que as exercita.

Busque a visão optimista sobre as pessoas. Enxergue o lado bom que todos nós possuímos.

Pequenos gestos de bondade por dia alicerçam as grandes atitudes do amanhã, sedimentando os nobres e elevados sentimentos.

Silencie diante das críticas às atitudes infelizes do próximo. Somos nós mendigos do entendimento alheio ante nossos equívocos repetidos.

Aprenda a deixar fluir a compaixão, quando a dor espelhar-se na alma do próximo.

Condicionará, desta forma, as próprias forças no caminho da caridade, irradiando o calor da fraternidade por onde passar.

Sorria ainda que esteja atravessando difíceis momentos na Terra.

O sorriso gera simpatias e afasta Invernos escuros, permitindo o brilho do sol da esperança para você e para tantos que atravessam seu caminho.

Mantenha a calma em qualquer situação.

Quem confia em Deus e está convicto de Sua Providência infalível, sabe que os recursos necessários chegarão tanto mais rápido e precisos quanto estivermos em posição positiva na vida.

Tolere o mais que possa. Perdoe sempre. Leve paz onde houver dissensões.

Quem semeia brisas suaves não enfrentará os tufões da agonia em estradas futuras.

Conceda ao irmão do caminho a gentileza de sua sincera alegria pelas conquistas dele.

Demonstre desprendimento natural. Prossiga leve com as aspirações elevadas.

A cada dia coloque-se como instrumento de construção, ciente que Deus nos favorece com a bênção do serviço, para que Sua presença seja sentida no mundo por nosso intermédio.

* * *

Você, e somente você, é responsável pela sua felicidade ou sua desdita.

Seu caminho para a felicidade só poder ser construído por você, mais ninguém.

Se hoje você encontra em seu caminho pedras e espinhos, é porque houve um tempo em que você se descuidou do seu jardim.

Por isso, é importante não perder mais tempo. Seleccione a boa semente e comece agora a reflorir seu caminho para que possa encontrar, logo mais, o perfume agradável da boa semeadura.

Pense nisso!
Momento Espírita

Ametista

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Drama de um apaixonado...




- Quando a conheci eu tinha apenas 16 anos. Ela, eu não sei. Fomos apresentados numa festa por um rapaz que se dizia meu amigo. Foi atracção à primeira vista.

- Ela me enlouquecia. Nossa ligação chegou a um ponto que eu já não conseguia viver sem ela.

- Mas era uma relação proibida. Meus pais não aceitavam. Fui repreendido na escola e passei a buscá-la às escondidas. Mas aí não deu mais. Fiquei louco. Eu queria, mas não a tinha. Eu não podia permitir que me afastassem dela. Eu a desejava, sempre mais.

- Num dia de descontrole eu bati o carro, quebrei tudo dentro de casa e quase matei minha irmã.

- Eu estava louco, desesperado, precisava dela...

- Hoje tenho 39 anos. Estou internado num hospital, sou inútil e vou morrer abandonado pelos meus pais, pelos amigos e por ela.

- Sabe qual o seu nome?

- Cocaína.

- Devo a ela minha juventude, minha vida, minha destruição, minha morte..."

Esse desabafo vem assinado por um famoso cantor norte-americano que morreu há alguns anos e foi transcrito no jornal interno de uma empresa multinacional, visando alertar pais e filhos sobre o drama de pessoas que se tornam dependentes de drogas.

Hoje o texto circula pela Internet, e é dedicado a todos os jovens apaixonados por ela, ou não, para que meditem sobre esse tipo de obsessão que não leva a nada, só destrói.

É um alerta aos pais de que é necessário preencher o vazio que se instala no coração dos jovens, para que eles não procurem apoio em braços de falsos amigos, que podem apresentá-los às drogas.

E quando se fala em drogas, não imaginemos que o perigo está somente naquelas que são proibidas.

Há muito jovem entregando sua saúde, sua juventude, seus sonhos e a sua vida, a esses venenos livres que conhecemos como cigarro e álcool.

São drogas socialmente aceitas, mas que têm levado muitos dos nossos jovens a um sinistro fim, sob os olhares passivos de pais e de governantes.

Quanto vale, afinal, a vida de um jovem?

Certamente nem todo o dinheiro arrecadado com impostos sobre a comercialização desses venenos, vale a vida de um cidadão.

Mas é preciso que as famílias acordem para essa triste realidade e tomem providências urgentes.

De nada vale cruzarmos os braços e criticar as fábricas de cigarros e de bebidas alcoólicas, pois se não houvesse consumidores os produtos não estariam à venda.

O que temos que fazer, como cidadãos conscientes da necessidade de mudar esse quadro, é agir directamente junto à raiz do problema. E vamos encontrá-la na intimidade de cada lar, onde os pais dão o exemplo e sustentam os vícios dos filhos, por não terem, eles mesmos, força e coragem suficientes para romper com seus próprios vícios.

Que o desabafo do cantor que perdeu tudo para a cocaína sirva de alerta para todos nós, e que possamos fazer algo positivo para ajudar nossos jovens a não seguir pelo mesmo caminho.

Você sabia?

Você sabia que, segundo a organização mundial de saúde e o Instituto Nacional do Câncer, existe cerca de 1 bilhão de fumantes em todo o mundo?

E que o cigarro deverá matar 4 milhões de pessoas, ainda este ano?

Isso significa que a cada 10 segundos alguém morre vitimado pelo tabaco.

Segundo as mesmas fontes, 90% dos fumantes se viciam antes dos 19 anos.

Por tudo isso, fiquem atentos para que o seu filho não venha a fazer parte dessas trágicas estatísticas.
( Momento Espírita )


Ametista

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Conhecendo o Velho Pai...






Filho, acorda! São oito horas! Você vai se atrasar!

De um salto, o rapaz se levantou. Contudo, logo se deu conta que era seu primeiro dia de férias.

Atrasar para quê, mãe?

Para pescar com seu pai.

O jovem perdeu todo o entusiasmo. Sim, ele prometera, quando estivesse em férias, pescaria com seu pai. Mas, tinha que ser logo no primeiro dia de férias?

Enfim, ele foi, mesmo a contragosto.

Sentado ao lado do pai, que dirigia, cantando, ele pensava em como seu pai estava ficando velho e meio...parvo?

Ficava a cantar músicas antigas, ria, conversava e conversava.

Finalmente, chegaram. Quer dizer, o carro estacionou, mas o pai disse que ali não era local apropriado para pesca. Só dava peixe pequeno.

Andaram durante duas horas, no meio de mata densa, até chegar ao pesqueiro secreto do pai.

Claro que é secreto, falou o rapaz, incomodado. Ninguém, a não ser você vem aqui. Nem os peixes!

Isto é o que você pensa! - Falou o pai. Aqui é que se reúnem as maiores tilápias da represa.

E, disposto, colocou botas altas, calças impermeáveis e entrou na água para cortar o mato que tomava conta quase total do lago.

Tudo aquilo estava parecendo muito doido ao filho. Que graça podia ter tudo aquilo?

Quando o pai preparou a vara e jogou o anzol, ele não aguentou e falou:

Pai, estou preocupado com você. Essa maluquice de vir até este fim de mundo para pescar tilápias... E a mãe falou que você nunca volta com peixe. Já pensou em procurar um psicólogo?

Estou óptimo, falou o pai. O Freitas, que vem sempre aqui comigo, é Psicólogo. O Tavares é Psiquiatra.

Nesse momento, ele sentiu a fisgada no anzol, puxou a linha e lá estava ela: Uma grande tilápia.

O rapaz estava surpreso.

Pai, você já pescou peixe grande assim, antes?

Sempre, meu filho.

Mas eu nunca vi você levar para casa nenhum.

Eu vou mostrar por que, falou o pai.

E fotografou o filho segurando o peixe. Depois, pegou a tilápia e a devolveu à água.

Eu pesco por prazer, não para encher a barriga.

Aquilo sim era legal, pensou o filho. O resto do dia passou a pescar com o pai. E devolvendo às águas o que pescava, depois de fotografar.

Vá procurar o seu irmão, dizia ao soltar o peixe.

No final do dia, no retorno ao lar, confessou que fazia tempo que não se divertia tanto. Aquilo sim, era radical.

À noite, enquanto se preparava para dormir, pensou que seu pai não tinha nada de louco ou de desequilibrado.

Seu pai sabia viver. Seu pai era um génio. E ele descobrira naquele dia...

* * *

Você já se dispôs a passar um dia inteiro ao lado de seu velho pai, bebendo da sua sabedoria?

Já tentou puxar conversa dos tempos em que ele passava brilhantina no cabelo para ir namorar sua mãe?

Você já pensou que seu pai também foi moleque, adolescente, rapaz? Que teve sonhos?

Olhe seu velho com esses olhos de quem valoriza a experiência, a maturidade, as lutas que lhe pratearam os cabelos.

E, sem receio, abrace seu velho, agradeça por todos os dias de alegria que ele lhe proporcionou.

Faça isso. Mesmo que seja pela primeira vez. Hoje, enquanto é tempo e ele está ao seu lado.

(Redacção do Momento Espírita com base na história Meu pai... o rei do peixe, de Maurício de Sousa, da Revista Cebolinha, nº. 224. HO PAI

terça-feira, 28 de junho de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

Momento de Reflexão...


O Amor ao dinheiro move os executivos...

"Postura empresarial fere os dez mandamentos." Foi a essa conclusão que o professor de pós-graduação e marketing, Marcelo Peruzzo, chegou, após realizar séria pesquisa com centenas de executivos brasileiros.

Mas, afinal de conta, o que os dez mandamentos cristãos e a administração empresarial têm em comum?

Tudo, na opinião do professor Peruzzo.

Ele fez uma pesquisa junto a executivos brasileiros, para verificar se eles aplicam os mandamentos no dia a dia das empresas. Do total de consultados, 71% disseram acreditar nas regras divinas, mas, contraditoriamente, a maioria não as cumpre.

A pesquisa do professor tem um grau de confiabilidade de 95%. Segundo ele, os empresários que praticam os pecados organizacionais correm o risco de desaparecer do mercado.

"Isso já aconteceu com gente que cobiçou o mercado do próximo, quis crescer muito rápido e quebrou."

O primeiro mandamento º "amar a Deus sobre todas as coisas" º é desrespeitado por pelo menos 54% dos entrevistados, que confessaram colocar o dinheiro acima de todas as coisas, cometendo, assim, o que o especialista chama de primeiro pecado organizacional.

A mentira é prática entre 61% dos entrevistados, que admitem prometer coisas que não cumprem, desrespeitando, segundo a analogia do professor, o mandamento segundo o qual o nome de Deus não deve ser pronunciado em vão.

O período de descanso não é respeitado por 43% dos executivos, que trabalham dia e noite, inclusive nos fins de semana e feriados, relegando tudo em nome da empresa.

O professor Peruzzo também considera que 53% dos entrevistados não respeitam o quarto mandamento º honrar pai e mãe º, porque esquecem a família e os amigos para dedicação total à organização.

A quinta regra divina, que determina que o cristão não deve matar, estaria sendo desrespeitada por 46%.

Esse pecado organizacional pode significar matar o cliente, oferecendo um serviço de péssima qualidade; matar a concorrência, que é importante para impulsionar o próprio crescimento da organização; e matar a sociedade, não assumindo a devida responsabilidade social."

A traição é uma prática comum entre 38% dos entrevistados, que começam a manter relacionamentos com funcionários ou colegas de trabalho, devido ao distanciamento da família e do amor.

Mais da metade dos entrevistados (52%) confessou praticar o sétimo pecado organizacional, equivalente ao "não roubarás": fazer transacções comerciais em que não existe uma troca justa, provocando prejuízo para a outra parte.

Um percentual muito expressivo de 64% dos executivos respondeu que forja políticas em benefício próprio, conspirando, fofocando, com inveja e ganância, e não se importa em prejudicar o próximo para obter vantagem.

Esse tipo de atitude joga por terra o oitavo mandamento que estabelece: "não prestarás falso testemunho contra teu próximo".

27% dos executivos declarou que se utiliza de poder e persuasão para seduzir colegas ou subordinados, contrariando o nono mandamento.

Deixando de lado o décimo mandamento não cobiçarás coisa alguma que pertença ao teu próximo 37% dos executivos admitem como objectivo da empresa apenas o lucro e a conquista de mercado, cobiçando o espaço dos outros concorrentes. Pense nisso! Talvez você, como empresário, ache que Deus não tem que se envolver nos negócios dos homens e que seus mandamentos devam ser atendidos apenas pelos religiosos.

No entanto, se considerar que Deus é o verdadeiro dono de tudo e que você é um mero administrador, então tratará de olhar o mundo dos negócios de forma diferente.

Mas se você é cristão, seu compromisso é ainda maior, pois foi o Cristo que afirmou que todos nós, um dia, seremos chamados pelas leis divinas a dar contas da nossa administração. Pense nisso!

P/ Ametista

sábado, 11 de junho de 2011

CONQUISTAS PESSOAIS...







Há algum tempo, a estagiária de uma empresa vinha observando sua companheira de trabalho. Tratava-se de pessoa de boa aparência, que se mostrava sempre solícita, delicada com todos e rodeada de amigos. Seu esposo era um rapaz honesto e digno, portador de bons valores morais.

Em certa oportunidade, resolveu abordá-la e lhe disse: Eu a tenho observado. Você ocupa um bom cargo na empresa, nosso supervisor admira e reconhece seu trabalho, vive rodeada de amigos e tem um marido adorável. Você é uma pessoa de muita sorte!

A moça silenciou por um instante, pensando intimamente quais palavras poderia escolher que melhor traduziriam o pensamento que lhe ocorria, sem que causasse má impressão.

E, com a expressão meiga e o sorriso que sempre a acompanhava, respondeu: Não acredito que eu seja uma pessoa de sorte. Prefiro pensar que todas as coisas que mencionou, foram conquistadas.



Todo trabalho que executamos, o cargo que exercemos, independentemente da área em que estejamos actuando, é fruto de disciplina e dedicação. Também de esforço pessoal, estudo e persistência em aprender algo novo e em nos aprimorarmos.

A saúde que desfrutamos é resultado de uma alimentação equilibrada, tanto em qualidade como em quantidade. Consideração especial a não ingestão de alcool e qualquer outra substância que nos intoxique o organismo.

Somamos a isso a prática de exercícios seleccionados, para que não ultrapasse os nossos limites físicos, não nos ofereça riscos e, de preferência, que nos traga bem-estar e motivação para não abandoná-la.

É importante mexer o corpo. Contamos também com as horas de sono respeitadas, o descanso merecido, sem exageros.

É a nossa saúde conquistada e mantida através do cultivo de pensamentos elevados, afastando a possibilidade de nos contaminarmos com os maus fluidos provenientes do negativismo, carregado de angústias, rancores, ansiedades, medos e culpas.

Os amigos também são conquistas. Eles estão ao nosso lado porque sabemos alimentar esses relacionamentos.

É o telefonema inesperado perguntando: Como vai você? É o e-mail enviado, só para dizer: Estou com saudades, apareça.

É a atenção e preocupação demonstrada quando o amigo passa por alguma dificuldade pessoal. É o tempo compartilhado. É o sorriso e o abraço carregado de afecto.

E os nossos amores? É por sorte que os temos ao nosso lado? Ou devemos considerar todas as renúncias, do tempo que doamos para o outro, do quanto cedemos e do quanto toleramos, sem reclamações e sem cobranças?

E os pequenos cuidados diários com o outro? Quanta diferença fazem em nossas vidas!

A paz e o sorriso que carregamos são o resultado do dever cumprido, da sensação de viver em consonância com a Lei de Deus.

É viver seguindo as Leis Morais, que estão inscritas na nossa consciência, que nos dizem o que devemos ou não fazer, tanto a nós mesmos quanto ao nosso semelhante.

Pensemos então, em não esperar sorte na vida. Trabalhemos com vontade e disposição interna para conquistar o que desejamos para nós: Saúde, amor, emprego, bem-estar, paz de consciência.

(Redacção do Momento Espírita).

Ametista

ALGUÉM PARA COMPARTILHAR ...








Um amigo contou-nos algo impressionante.

Desde muito jovem e antes mesmo de se graduar em Física, ele desenvolvia pesquisas em iniciação científica e se interessava por questões ligadas aos fundamentos da física, e à lógica matemática.

Continuou seus estudos em Lógica e Filosofia da Ciência no programa de pós-graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Estadual de Campinas, entrando no campo da Teoria da Prova.

Seu projecto era provar uma proposição de Dag Prawitz, da "Escola Escandinava de Teoria da Prova", denominado "Teorema de normalização simples para a Lógica Clássica de primeira ordem completa".

Em sua tese de doutorado, "Provas de normalização para a Lógica Clássica",que defendida na mesma Instituição em 1990, assumiu o problema proposto por Per Erik Rutge Martin-Lóf
, que consiste em definir um conceito de "pior sequência de redução" para as derivações.

Com este trabalho, que lhe valeu o prémio Santista Juventude conseguiu provar que, se a pior sequência de redução termina, então todas as sequências terminam em uma única forma normal.

Você deve estar se questionando: “o que vem a ser tudo isso? Não entendi absolutamente nada!” Mas foi justamente isso que nos impressionou na história desse amigo.

Ele era profundo estudioso e conhecedor da teoria da prova, uma área específica da lógica matemática, mas resolveu deixar tudo isso de lado.

E sabe por quê?

Bem; porque ele sentia muita dificuldade em dividir seus conhecimentos com alguém, pois poucas pessoas conheciam essa área.

“Então”, contava-nos ele, “deixei de lado essa matéria porque conhecia somente umas cinco pessoas com quem podia falar sobre o assunto, e algumas delas viviam fora do Brasil. Eu sinto necessidade de compartilhar minhas ideias”, concluiu o filósofo.

O ser humano tem necessidade de dividir seus sentimentos com alguém.

Por mais feliz que ele seja, se não houver ninguém para compartilhar, a felicidade não faz sentido.

De que vale uma grande conquista, sem alguém que nos abrace e nos diga: “parabéns, você venceu!”?

De que adianta sentir uma grande alegria se não tiver ninguém para saber disto?

Não faz sentido sorrir, se não houver alguém para rir connosco.

Quando vemos um filme e algo nos chama a atenção, logo queremos falar sobre o assunto, contar para alguém, mesmo que esse alguém seja um desconhecido.

Enfim, a felicidade e a infelicidade são estados d’alma para serem compartilhados.

Sem alguém para dividir connosco as nossas alegrias e tristezas, a vida fica sem sentido.

Foi por essa razão que o jovem matemático resolveu deixar de lado aquela área da lógica e tratar de assuntos que pudesse compartilhar, trocar ideias, discutir.

É verdade que existem áreas do conhecimento humano com as quais raros missionários assumem o compromisso de estudar e descobrir meios de torná-los úteis à humanidade.

Mas mesmo esses ilustres missionários não deixam de sentir, vez ou outra, a necessidade de compartilhar suas descobertas com alguém.

Na falta de quem os ouça, é bem possível que a depressão lhes faça companhia. Ainda assim se decidem pelo isolamento, por amor à causa que assumiram perante suas próprias consciências e pelo bem de seus semelhantes.

Pensem nisso!

Sem alguém para compartilhar, não haverá abraços, nem apertos de mãos, nem troca de ideias...

Não haverá como dividir os medos, os anseios, os sonhos, as alegrias...

As pessoas que vivem isoladas, entram em profundas depressões, perdem a vitalidade e a vontade de viver...

Pensem nisso e, se tiverem com quem, compartilhem suas experiências. Descubram a arte de compartilhar e percebam que a vida lhes mostrará um colorido todo especial.

(Equipe de Redacção do Momento Espírita).

Ametista

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Momento de Reflexão...




Por um mundo melhor

Você acredita que o mundo pode ficar melhor?

Pois um jovem escreveu um texto, dirigindo-se a um ditador que cometeu muitos desatino em nome do poder, e que estava nas mãos da justiça para julgamento.

O texto diz mais ou menos o seguinte:

Desejo-lhe, sinceramente, um julgamento justo, de acordo com o direito e, na medida do possível, uma cela limpa, cómoda e digna.

Tomara que ninguém bata no senhor, que ninguém o submeta a humilhações.

Que não confisquem sua casa, nem seu carro, nem destruam sua biblioteca.

Que não tapem seus olhos nem o atirem no chão para dar-lhe chutes e coronhadas.

Que não o pendurem pelos polegares, nem lhe administrem descargas eléctricas.

Que não o mutilem nem o afoguem em água suja, nem tentem asfixiá-lo metendo sua cabeça num saco plástico.

Que não o ceguem e não quebrem os ossos de suas mãos.

Que não sequestrem seus irmãos, nem façam maldades com suas filhas.

Quero dizer, senhor, oxalá não façam nada do que seus subordinados fizeram, sob suas ordens e responsabilidade, a milhares de cidadãs e cidadãos de vários países do mundo.

Desejo que organizem um julgamento justo e que preparem uma cela limpa e cómoda, onde possa passar seus últimos dias sem frio nem fome.

Não é nada pessoal. É que, se a gente conseguir isso, a Humanidade terá dado um grande passo para o reencontro consigo mesma e, por conseguinte, para a construção de um mundo melhor.

* * *

Nas palavras desse jovem, podemos encontrar a fórmula para a conquista de um mundo novo, sem violência nem desrespeito aos direitos do cidadão.

Muito se fala em acabar com a violência, mas muita violência se emprega nessa tentativa.

Quando a Humanidade compreender que é preciso mostrar a outra face, então estaremos a um passo da paz.

A face oposta da violência é a não-violência, e a do desrespeito é o respeito.

Enquanto os métodos para combater a crueldade forem cruéis, não se logrará êxito algum.

Enquanto se tentar apagar incêndios com álcool ou gasolina, as chamas continuarão destruindo.

Mas, no momento em que forem usados produtos que realmente ponham fim às labaredas, teremos a solução do problema, e não o seu agravamento.

Assim, o jovem tem toda razão ao desejar um tratamento oposto ao que foi oferecido por aquele líder arbitrário e equivocado.

Se, ao contrário, lhe fosse oferecida a violência como punição, seus juízes seriam como ele, e o círculo da crueldade jamais se romperia.

Quando todos nós pensarmos como aquele jovem, a Humanidade poderá fechar, definitivamente, a página que encerra um capítulo da sua história, da qual a violência fazia parte.

* * *

Jesus Cristo foi o grande Mestre da não-violência e do perdão.

Quando o soldado, aproveitando-se do fato de ele estar com as mãos amarradas, o esbofeteia, o Mestre lhe pergunta com toda serenidade:

Se errei, aponta meu erro. Mas, se não errei, por que me bates?

Esse, sem dúvida, foi um ensinamento significativo sobre a maneira de pôr um ponto final na violência.

Verdadeiramente sábio, é aquele que não revida.

É aquele que oferece a face oposta da ira, da prepotência, da arbitrariedade.

E essa face só pode ser e da indulgência.

Pensemos nisso!


Ametista

sexta-feira, 11 de março de 2011

Um susto na cadeira do Dentista...



Exuberante no seu belo corpo bronzeado...
Contava já 18 anos de plena saúde, idas ao Médico, somente aquelas rotineiras da primeira infância ainda conduzida por seus pais.
Crescera sem maiores problemas apesar da sua prematuridade.
Uma constipação aqui e ali nas mudanças de temperatura, nada fora do normal, caderneta de vacinas actualizada, enfim, uma pessoa saudável.
Nem tudo é perfeito a vida toda! De um dia para o outro tudo pode mudar, as defesas caem e o organismo reage, sente que algo não vai bem.
Um mudança na alimentação poderá causar danos bem difíceis de curar e foi aí que menina começou a fazer suas visitas aos Médicos... Um dia o Clínico geral, outro dia o Otorrinolaringologista, o Odontólogo!
Certo dia, o Médico fez-lhe uma série perguntas, pediu-lhe alguns exames e no final disse-lhe: Nunca deixe que lhe apliquem ADRENALINA! Certo, apontou a recomendação em sua agenda como também alguns nomes de medicamento que não deveria tomar, pois mostrava resistência. Passou a informar às pessoas de casa, amigos e sempre que precisava de Médico fazia-lhe o aviso.
Cuidadosa com a saúde, passou a visitar o odontólogo duas vezes ao ano. Certa vez teve mesmo que restaurar um dente e seu dentista havia viajado, seguiu o conselho de uma amiga e marcou hora com uma conhecida e prestigiada Médica. De imediato disse-lhe: Doutora... tenho um problema com Adrenalina, infelizmente sou alérgica a um anti alérgico, por favor não me aplique nunca tal medicação. Certo, concordou a Médica e tratou de fazer anotações no seu prontuário. Seguiu o tratamento. No dia em que terminaria o tratamento, chegou à hora marcada, esperou sua vez e falou: Doutora, Sou uma pessoa muito corajosa, portanto, hoje como já vamos terminar e é uma coisa tão simples, não é necessário anestesia, com certeza suportarei muito bem. A Médica nada respondeu.
Tudo preparado, pega um tubo de pomada, passa na gengiva para adormecer o local, em seguida, seringa apontada, aplica-lhe o anestésico! Volta-se ao contrário para conferir o material.
... As cortinas começam a cair sobre si no sentido horizontal, a luz enfraquece dando a ideia que vai mesmo apagar, começa a escurecer, tudo estranho... Dra! a luz vai... apagou!
Palmadinhas na cara, massagens nos pulsos, éter no nariz, cadeira ao contrário, cabeça para baixo, taquicardia, náuseas... Que aconteceu??
- Tiveste um DESMAIO, não toleras ADRENALINA, peço desculpas...
EU AVISEI-LHE NO PRINCÍPIO DO TRATAMENTO! - Eu sei... Adeus Doutora, até nunca mais! e peça a Deus que nada pior que isto me aconteça, pois, se houver consequências, processo-a por negligência!!
Uma semana enjoada, boca amarga, falta de apetite... Quanto à médica? Nada fez por considerar que ela estava grávida de 3 meses do seu primeiro filho. Acredito ter aprendido a lição...


Ametista


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um Caso a Pensar...



Ele já tinha todas as rugas do tempo quando o encontrei pela primeira vez.
Queixava-se de que tinha muito a fazer.
Perguntei-lhe como era possível que em sua solidão, tivesse tanto trabalho...
- Tenho que domar dois falcões;
Treinar duas águias;
Manter quietos dois coelhos;
Vigiar uma serpente;
Carregar um burro e dominar um leão! Disse-me ele.
- Não vejo nenhum animal perto do local onde vive! Onde estão eles?
Ele então explicou-me:
- Estes animais, todos os homens os têm!
- Os dois falcões se lançam sobre o que lhe aparece, seja bom ou mau.
Tenho que domá-los para que se fixem sobre uma boa presa.
SÃO OS MEUS OLHOS!
- As duas águias, ferem e destroçam com as suas garras.
Tenho que treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir.
SÃO AS MINHA MÃOS!
- Os dois coelhos, querem ir aonde lhes agrada, fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades...
Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos, mesmo que seja penoso, problemático ou desagradável.
SÃO OS MEUS PÉS!
-O mais difícil é vigiar a serpente.
Apesar de estar presa numa jaula de 32 barras, mal se abre a jaula, está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam.
se não vigiar de perto, causa danos.
É A MINHA LÍNGUA!
- O burro é muito obstinado, não quer cumprir com as suas obrigações.
Alega estar cansado e se recusa transportar a carga de cada dia.
É O MEU CORPO!
- Finalmente, preciso dominar o leão...
Ele sempre quer ser o rei, o mais importante.
É vaidoso e orgulhoso.
É O MEU CORAÇÃO!...

( Autor desconhecido )


Ametista

domingo, 30 de janeiro de 2011

O sol da esperança



O sol da esperança

Por vezes, a vida nos oferece maus momentos. Sofrimento, lágrimas e infelicidade nos visitam e nos sentimos desesperançados e infelizes. Nesses momentos amargos, em que a alma dolorida se volta para Deus e indaga "Por que passo por essas provações?", é a hora em que devemos lembrar de uma palavra luminosa: a esperança. Narra a tradição grega que uma jovem chamada Pandora recebeu uma bela caixa com a recomendação de jamais abri-la. Mas Pandora era curiosa e desobediente. Ao abrir a caixa, ela liberou todos os males, misérias e sofrimentos no Mundo. Desesperada, Pandora chorou. Mais tarde, viu que, após saírem todas as mazelas, havia ficado, no fundo da caixa, a esperança. Brilhava sozinha a esperança - um fiozinho de luz que pulsava. Mas que poder possuía! O mito de Pandora deve ser reflectido profundamente, em especial quando estamos atravessando momentos difíceis. Observe que, na lenda grega, é um ato da própria Pandora que liberta os males do Mundo. Na nossa vida não é muito diferente: em geral, somos nós mesmos que, de alguma forma, provocamos muitos males que nos atingem. Por isso, cada momento difícil é uma oportunidade de meditarmos e analisarmos qual foi a nossa contribuição para aquela situação. No entanto, a lenda de Pandora vai além: ela mostra que - apesar da gravidade dos sofrimentos - não estamos completamente sós: há uma luz posta por Deus para nos consolar e devolver o brilho em nossos olhos. Essa luz é a esperança. Esperança que restaura as forças, reequilibra o coração, acalma as emoções. A esperança é a mão generosa que acende a luz quando estamos mergulhados na treva profunda. É medicamento quando nos contorcemos em dores. Esperança é canção suave, que nos acalenta quando nos sentimos desamparados. É um olhar de compaixão no instante em que o Mundo nos rejeita. A esperança nasce de gestos de generosidade, de atitudes espontâneas, de palavras corretas. Mas não se habitue apenas a esperar que a esperança venha gratuitamente se aninhar no seu coração. Abra as portas da alma para ela! Para isso, é necessário educar o coração. A esperança é como um visitante importante. Devemos nos preparar adequadamente para recebê-la. A primeira atitude é retirar a poeira do pessimismo. Depois, varrer as sujeiras acumuladas pela mágoa. Essas sujeirinhas têm vários nomes: rancor, maledicência, desejo de vingança. Em seguida, com a casa mental bem limpa, é hora de perfumá-la com bons pensamentos, sorrisos, serenidade e optimismo. Então, quando menos se espera, eis que chega a esperança. Viaja em uma carruagem dourada, espalha flores pelo caminho e se instala no Espírito fazendo festa. É uma presença tão forte, tão bela, que transforma de imediato o ambiente em que se hospeda: impregna a alma de coragem e de alegria. Esperança é um sol que nasce após uma longa noite escura. Chega trazendo calor e a luz dourada de um dia cheio de boas realizações. Ela aponta, firme, para um futuro radioso. Basta recebê-la.

Do Livro: Momento de Reflexão


Ametista