sábado, 29 de setembro de 2012

O jantar de negócio e a pergunta inesperada...


Não percebo muito bem por que o ser humano se preocupa tanto em saber da vida alheia como se isto fizesse parte de sua cultura!
Quando somos apresentados a alguém, imediatamente surge o interrogatório:
- Onde moras? Que fazes? Quantos anos tens? ( esta é demais). Tens carros? Vives com a família? ( sim, porque hoje em dia um casal logo que começam um relacionamento já começa a dividir a cama)... e por aí continua o inquérito.
Essa bisbilhotice irrita-me, faz-me náuseas, enjoa-me o estômago.
Por que não podemos ser discretos e deixar acontecer tudo no seu devido tempo? Parece que as pessoas vivem cheias de pressa ou vivem da auto avaliação umas das outras, por que e para que? Imaturidade? Inveja ou falta de confiança em si próprio?
Sinceramente não tenho resposta a tudo isso, sei apenas que gosto de seleccionar meus amigos e conhecê-los lentamente da mesma forma que gostaria que assim o fizessem comigo.
Certa vez aconteceu algo estranho num jantar de negócios que não consigo esquecer Eu que sempre trabalhei a observar as pessoas naquela noite eu é que estive na mira dos convidados....
Já havíamos conversado sobre a finalidade daquele convívio, algumas apresentações do produto em pauta foram apresentados através de vídeos, e finalmente o jantar começa a ser servido. À minha frente alguns papéis com  anotações, o pc portátil, os quais tive de organizá-los na pasta.
o jantar estava delicioso Conversa vai conversa vem, uma segunda  garrafa de vinho esvaziara, pedem mais uma... baforadas de cigarro para cima de mim, eu quase não respirava... veio o café, todos se serviram enquanto eu tomava água sem me aperceber que estava a ser observada! Foi então que surgiu a inesperada pergunta: Qual é o seu vício? ( Pensei: Tenho que ter um )... Por que? Perguntei.
É que observei desde o princípio do jantar que a senhora não bebeu vinho, não fumou  nenhum cigarro... não me diga que também não toma café? Eu respondi: NÃO! POR QUE, EU PRECISO TER UM VÍCIO? e o Senhor insistiu: Sim, qual é o seu vício?
respondi-lhe: O MEU VÍCIO É SER FELIZ!
Todos calaram-se e as atenções voltaram-se ao trabalho...

Ametista


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Lutar por uma relação..



Lutar e não perder a oportunidade de ser feliz.

No início, todas as relações são fantásticas!
Geralmente os casais vivem unidos, quase não se separam um do outro, não vêm defeitos ou características que os deixem irritados.
É um perfeito mar de rosas.
Porém, a convivência, e acima de tudo a rotina acabam por congelar a relação. Daí o aparecimento dos defeitos e características irritantes, vezes de ambas as parte, vezes não...
Quando isso acontece não vale a pena culpar seu companheiro ou companheira porque se as coisas não correm bem, há sempre culpa de ambas as partes, começa então o casal a melhor se conhecer e não significa que o relacionamento atravesse uma crise que tenha um fim à vista!
É o caso de ambos aprenderem a ler os sinais de cada um e acreditarem que vale a pena lutar até ao fim para reacenderem a chama do amor, não deixarem que haja entre os dois uma certa distância, que façam por haver mais trocas de carinhos,de cumplicidade uma vida sexual plena com muito mais tolerância, com novos planos a concretizarem juntos, só assim a chama continuará acesa para acreditarem no amor e fazerem o que for necessário para que esse amor não caia por terra.


Ametista

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Alexandre o grande...




Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos.

1- Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época.

2 - Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados ( prata, ouro, pedras preciosas...).

3 - Que suas duas mãos fossem deixadas ao ar a balançar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.

O mesmo explicou:

1 - Quero que os mais eminentes Médicos carreguem meu caixão, para mostrar que eles não têm poder de cura perante à morte

2 - Quero que o chão seja coberto com os meus tesouros, para que as pessoas possam ver, que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem.

3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias vimos e de mãos vazias partimos.

Pensem nisto...

Ametista

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Lei do amor...



" O princípio que dar ao pensamento o poder dinâmico de correlacionar-se com seu objecto e por conseguinte dominar cada experiência humana adversa, é a Lei da Atracção, que é outro nome para a lei do Amor.
Este é o princípio eterno, fundamental e inerente a todas as coisas, a cada sistema de Filosofia, a cada religião e a cada Ciência.
Não há como escapar à Lei do amor. É o sentimento que transmite vitalidade ao pensamento.
Sentimento é desejo e desejo é amor.
o pensamento impregnado de amor se torna invencível através da lei da atracção!"
( Charles Haanel )


Ametista

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

UM CORAÇÃO SOLIDÁRIO







O progresso tecnológico trouxe para a Humanidade uma série de benefícios, isso é indiscutível.

Por um lado isso é bom, mas por outro, deixa as pessoas menos sensíveis, menos humanas, mais indiferentes.

As Instituições seguiram pelo mesmo caminho e foram se tornando frias, embora eficientes.

Mas esse problema não passou despercebido aos olhos do jovem psicólogo inglês, Tom Crabtree.

Ele estava sempre disposto a entender quando as pessoas precisavam dele para dividir suas dores. E compreendia também que nem sempre falar é a melhor solução.

Conta ele que, logo que iniciou sua carreira profissional, numa clínica de orientação para crianças, no Noroeste da Inglaterra, certo adolescente chegou para vê-lo.

Ele foi até à recepção e percebeu o rapaz que andava de um lado para o outro, agitado e assustado.

Levou-o até sua sala e lhe indicou a cadeira do outro lado da mesa.

Era fim do outono. A árvore em frente à janela não tinha folhas.

Sente-se, disse ao jovem.

David vestia uma capa preta impermeável, abotoada até o pescoço.

O rosto estava pálido. Torcia as mãos com nervosismo e olhava fixamente para os pés.

Seu pai falecera quando era bebê. Foi criado pela mãe e pelo avô. Mas no ano anterior, quando David tinha 13 anos, o avô faleceu e a mãe morreu num acidente de carro.

Agora, com 14 anos, estava em tratamento.

O diretor da escola o havia encaminhado, com um bilhete: Este garoto encontra-se muito triste e deprimido, o que é bastante compreensível. No entanto, ele se recusa a falar com quem quer que seja. Estou muito preocupado. Você pode ajudar?

O jovem psicólogo olhou para o garoto. Como poderia ajudá-lo? Há tragédias humanas para as quais a psicologia não tem respostas, para as quais não há palavras.

Às vezes, ouvir com toda a atenção e sentimento é o mais apropriado, pensou.

Nas duas primeiras visitas, David não falou. Afundado na cadeira, só levantava os olhos para fixá-los nos desenhos infantis que decoravam a parede.

Quando David saía do consultório, após a segunda sessão, Tom colocou a mão sobre o seu ombro. O garoto parou. Não se retraiu, mas, ainda assim, não olhou para o psicólogo.

Venha na próxima semana, se quiser, disse Tom. Fez uma pausa e acrescentou: Sei que é doloroso.

David veio e Tom sugeriu que jogassem xadrez. O rapaz fez que sim com a cabeça.

Os jogos de xadrez continuaram todas as quartas-feiras à tarde, em silêncio total e sem contato visual da parte do garoto.

Embora não seja fácil trapacear no xadrez, Tom fazia o possível para que David ganhasse uma ou duas vezes.

O menino chegava cedo, procurava o tabuleiro e as peças na estante. Começava a arrumá-las antes mesmo que Tom sentasse. Parecia estar gostando da ideia. Mas por que nunca me olha? Pensava Tom.

Talvez ele precise simplesmente de alguém com quem dividir a dor. Talvez sinta que respeito a dor dele. Concluiu.

Numa tarde, quando o inverno dava lugar à primavera, David tirou a capa e a colocou nas costas da cadeira.

Enquanto arrumava as peças do jogo de xadrez, seu rosto parecia mais animado, os movimentos mais vivos.

Alguns meses depois, quando flores já recobriam a árvore lá fora, Tom olhava David enquanto ele se inclinava sobre o tabuleiro. Pensava que pouco se sabe sobre terapia, sobre os misteriosos processos de cura.

De repente, o garoto levantou os olhos e disse: Sua vez.

Depois disso, David começou a falar. Fez amigos na escola e entrou para o clube de ciclismo.

Um dia, chegou um cartão postal de David que dizia: Estou passeando de bicicleta com amigos e me divertindo muito.

Tempos depois Tom recebeu uma carta em que David falava que pretendia ir para a Universidade.

Tom ofereceu algo a David, mas certamente aprendeu como o tempo pode tornar possível superar o que parece dolorosamente insuperável.

Aprendeu, ainda, como estar presente quando alguém precisa dele. E que se pode entrar em contato com outro ser humano sem usar palavras. Só é preciso um abraço, um toque gentil, um ouvido atento, um coração solidário.

(Redação do Momento Espírita


Amestista



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Mensagem de Natal e Ano Novo...



Hoje, quero apenas deixar aqui uma mensagem muito especial do meu amigo " J "...

A quem agradeço com muito carinho e respeito.

A Mensagem diz assim:

A tua foto está no calendário da memória,
Sem números a marcar o tempo,
Mas com gestos que o atualizam cada vez que olho esse calendário
Para saber a quantas ando...
Como ele ainda tem muito espaço disponível,
Envio-te uma dessas páginas livres para que aí preenchas
O Ano novo que aí vem, cheio de coisas boas, sobretudo saúde e amor.
E quando fores ao deserto dos dias, à praia da felicidade, à selva da vida
Ou subires à montanha do silêncio, verás que esse calendário nos acompanha,
Porque só o amor o sabe escrever.
Verás que, quando chegar a nossa derradeira, desta vida é ele a única coisa que
Conosco levamos, e será esse calendário que Deus pega para nos dizer:
És meu filho.

Um grande abraço do teu amigo " oculto ".


Ametista