segunda-feira, 28 de julho de 2008












Fragmentos de Amor e Paixão –
Fátima Irene Pinto


“… Pois tão grande é o amor que a ti concedo,
Amo-te bem mais do que a mim,
Que ainda prefiro a dúvida e o segredo,
E, só por medo, nada digo…
Deixo assim…”

“… Preciso esvaziar-me de meus versos,
Preciso deixar leve a minha mente
E livre o meu coração.
Queres ficar com eles?
Se podes, não ligues, não… mas aceita
Outra sugestão:
Aceita o meu coração.
Ama-me e deixa-me prenhe de novas rimas.
E, se teu amor for bom, nossos filhos serão obras-primas!”

“… Ah! homem amado e faceiro,
Pedaço de mal caminho,
Ladrão de coração, tinhoso e traiçoeiro!
Tens o condão de fazer-se amar!
Um dia ainda curo-me de ti e vou te deixar…

E ao conseguir tal feito, presto aqui um juramento:
Hei de deixar escrito um manual ou cartilha,
Para que outras não caíam na tua armadilha.”

“… E enquanto, diante de uma única frase sua.
- Não me esqueça –
Eu acreditava e insistia em não esquecer,
Fui me esquecendo de dizer que se um dia eu me
Calasse, seria então para valer.
E é bom que fique claro, meu amigo, que não é

Por despeito ou por orgulho ferido, não é para Dar tempo ao tempo, Tampouco por um lampejo de sensatez. É que você simplesmente, e inexoravelmente, Secou em mim de uma vez!”

“… Quando a tua seiva, com a minha se mistura, Somos nesta hora macho e fêmea, selvagens criaturas, Ou Deus, no cumprimento da lei mais pura!”

“… Desfarei todas as pegadas do caminho, onde os Teus passos e os meus estiveram perfilados. Encherei de colcheias e semifusas confusas todos os Fados e canções que arrancaram lágrimas deste meu Coração emocionado.”
“… Ser poeta é sina, porque há sempre o exalar de Perfume e dor em cada texto que o poeta assina.” É caminhar no fio da navalha, é, às vezes, ser Cruelmente retalhado ao resvalar em cada rima.”

“… Amei o encanto da tua fala, a magia do teu sorriso, Amei o teu recato, a tua prudência e até a tua timidez. E mil vezes eu te amaria outra vez.”

“… E assim vou rascunhando estes escritos resignadamente.
São versos tristes que já estão quase a falar do poente,
De um amor que já conheceu inesperados dias de glória,
Que deixa história e vem descendo o morro humildemente…”

Ametista

domingo, 20 de julho de 2008

O meu amigo "J" - Julho de 2008








Passados quase 7 meses do ano em curso, o meu amigo "J" reaparece, uma boa surpresas para mim, fico sempre feliz quando recebo sms ou um telefonema deste amigo.
De repente uma mensagem: Olá, estou aqui no C.C M, isto aqui sem você não é o mesmo, vou comprar o jornal, um maço de tabaco e vou embora!
Claro que os meus olhos brilharam de alegria, finalmente eu tinha a certeza que o Sr. Cigarrilha estava bem...
É bom saber notícias de alguém que esteve às portas do outro lado, depois de dois transplantes complicados e um bom tempo de recuperação, é gratificante sim, ter a certeza de que tudo corre bem na sua vida diária e encontrá-lo com tanta garra e generosidade.
Parabéns meu amigo e que tenhas sempre a mesma coragem e vontade de viver.
Que aquele que te deu a oportunidade de renascer, ajude-te a continuar no nosso meio com a mesma ternura e inteligência a transmitir aos teus alunos a Filosofia que pregas junto aos teus amigo.
Ametista

Os Sem Abrigo...






Só de imaginar não ter um lar para voltar, uma cama para repousar o corpo, uma casa de banho para as minhas necessidades fisiológicas e uma cozinha para a confecção dos alimentos, a minha cabeça entra em erupção...
É triste andarmos na rua a uma certa hora da noite e darmos com pessoas a dormirem em um canto qualquer, ao ar livre como se ali fosse a sua casa.
Esta é uma realidade que se repete no dia-a-dia nos cinco Continentes!
Eu pergunto: Alguém pediu para ser pobre ao extremo de não ter um lar? um prato de comida? uma roupa para trocar?
Ou será que toda aquela gente optou por largar a família, fazer voto de pobreza e viver a mendigar nas ruas?
Não acredito porque não dar para acreditar!
Há pobreza sim em todo o mundo, mas nunca opcional. Há pessoas que mesmo com condição de uma vida melhor preferem viver no anonimato, na mais pura simplicidade e com certeza são felizes, porém, têm todo o necessário para viverem.
Faz uma grande confusão na minha cabeça encontrar a toda hora pessoas a pedirem, principalmente quando são muito jovem, imagino logo: Se tivessem um trabalho, viveriam do resultado de um mês de salário e teriam uma oura perspectiva.
Interrogo-me então: O Governo, não teria condição para mudar este cenário? SANTA CASA DE MISERICÓRDIA? Não é a solução! Acolher a 3ª idade num Lar da Santa Casa com toda condição, estou de acordo, quanto aos mais jovens, criar um posto de Formação Profissional e inseri-los na Sociedade,seria uma atitude mais sensata e creio que desta maneira teríamos menos desabrigados na rua e um País democraticamente justo.
Ametista

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Perdidamente...



Luís Represas




Ser poeta é ser mais alto, é ser maior do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem beija rei do Reino de aquém e de Além Dor!É ter de mil desejos o esplendor não saber sequer que se deseja !É ter cá dentro um astro que flameja,É ter garras e asas de condor!É ter fome, é ter sede de Infinito!Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...É condensar o mundo num só grito!E é amar-te, assim, perdidamente...É seres alma, e sangue, e vida em mim e dizê-lo cantando a toda a gente!

domingo, 13 de julho de 2008

Deitar cedo e cedo erguer...






...Nunca funcionará para mim a tal máxima: Deitar cedo e cedo erguer, dar saúde e faz crescer!?
Quando ainda miúda, ouvi por muitas vezes do meu pai a famosa máxima e sempre perguntava a mim mesma: Por que não brincar mais um bocadinho e pela amanhã levantar alguns minutos mais tarde??
Não! Isto era impossível, não havia concessão, esta era uma palavra inexistente no vocabulário daquela família.
Tivemos todos uma educação rígida, à militar, a qual aprendi a valorizar até hoje.
Aí de mim e dos outros irmãos se não tivéssemos tido a base que tivemos.
A nossa casa numa Quinta ( fazenda, para quem assim quiser chamar ), era o nosso QG ( Quartel General ) onde todos estavam de pé pelas 6:00Hs da manhã.
A seguir o pequeno almoço, cada um iniciava as suas tarefas, nunca faltava o que fazer naquela quinta, uns cuidavam da ordenha, distribuição do leite, o queijo, outros cuidavam dos animais e os menores ajudavam nas pequenas tarefas.
Confesso que jamais gostei de levantar tão cedo, gostava de curtir o friozinho matinal em baixo dos cobertores. Quando saí de casa para estudar em Colégio de Freiras, pensei que mudaria a rotina das minhas manhãs, enganei-me, tudo permaneceu igual.
O tempo passou, comecei a trabalhar a noite, maravilha!! Tinha o privilégio de dormir até mais tarde, conclusão: Detesto ter de começar o dia às 6:30 hs da manhã, adoro trabalhar no turno da noite e dormir 8 horas sem ter que pular da cama com o despertador a assustar-me.
Costumo dizer que é no trabalho nocturno que tenho os melhores resultados profissionais...
Ametista

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Transferência de Posto de Serviçoo e Competência Informativa...










... Poder-se-ia dizer que é fundamental para o crescimento do trabalhador, no que diz respeito à aprendizagem e melhor envolvimento com a empresa para qual presta serviço.


É uma maneira de formar laços de amizades entre colegas, de aprender novas tarefas jamais praticadas, enfim, desenvolver suas potencialidades.


Sou apologista desta rotina nas empresas, de fazer com que seus trabalhadores se tornem polivalentes e não se deixem acomodar nas mesmas funções para que não haja desgaste físico e mental. A Lei de Higiene Saúde e Segurança no Trabalho diz que o funcionário terá que mudar de posição a cada duas horas ( prevenção ergométrica ), portanto, ninguém foi programado para fazer sempre o mesmo, o nosso chip vem com memória suficiente para expandirmos os nossos conhecimentos a cada instante, só as máquinas são programadas para fazerem os mesmos movimentos, os elevadores são exemplos.

Se o ser humano é dotado de inteligência, por que não fazer funcionar os nossos preciosos 10%?

Gosto de novos desafios! É desta maneira que testo a minha capacidade de criar e ao mesmo tempo aprender coisas novas, conviver com outras pessoas, sejam elas jovens ou adultos, porém, nesta mudanças de um lado para outro, há sempre o inconveniente chamado (in) competência informativa, algo comum hoje em dia, parece que as pessoas vivem a trabalhar para si mesma , esquecem que eficácia faz parte da polivalência e saber informar também é saber trabalhar. Não é agradável ser transferido (a) para um outro posto de trabalho e ao chegar sentir-se totalmente alheio (a) ou mesmo esquecido (a) a um canto da sala porque os responsáveis daquele departamento não foram informados sobre o caso. Para mim isto é uma falta grave à qual eu não perdoaria, pois, pelo que sei, ninguém tem o poder de adivinhar.

Toda empresa que se presa, no mínimo tem que preparar os seus funcionários, afinal, serão eles a darem à cara pela empresa. Funcionários mal informados, empresas mal administradas.

Ametista