sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Momento de Reflexão...

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Um Natal diferente

Naquele escritório era assim. Todos os anos, pelo Natal, eles procuravam uma família que necessitasse de assistência para comemorar o Natal.

Para o dia que se aproximava, eles localizaram uma família que havia sofrido várias tragédias nos dois anos anteriores. O Natal deles seria magro e triste.

Então, durante um mês, todos no escritório foram colocando as doações em dinheiro dentro de uma lata decorada.

Depois, se divertiram muito escolhendo os presentes para o pai, a mãe e os seis filhos, imaginando a expressão de felicidade deles, ao receberem os presentes.

Para os meninos, luvas para o inverno e aviões em miniatura. Para as meninas, bonecas e bichinhos de pelúcia. Para a mais velha, já adolescente, perfume e um relógio.

Evidentemente, a família não deveria saber quem eram os doadores e, por isso, eles combinaram que o pastor da igreja rural frequentada pela família, seria o portador dos presentes.

Na sexta-feira anterior ao Natal, a mãe da família voltou mais cedo para casa, após o trabalho. Ela recebera uma gratificação extra do seu patrão. O marido ficou feliz com a notícia.

Agora eles tinham dinheiro para comprar presentes de Natal para os filhos. Sentaram-se e juntos fizeram uma lista, procurando combinar o querer com as necessidades.

Mas, então, eles ficaram sabendo que um amigo estava prestes a ser submetido a uma cirurgia. Ele estava desempregado e não poderia pagar as despesas médicas. Mais do que isso, nem tinha o que comer em casa.

Condoídos com a situação, marido e mulher convocaram os filhos para uma reunião de família e decidiram entregar a gratificação de Natal a seus amigos.

Comida e despesas médicas eram mais importantes do que brinquedos de Natal.

Algumas horas depois de tomada a decisão, o pastor foi fazer uma visita para a família.

Antes que ele tivesse tempo de explicar o motivo da visita, eles contaram que gostariam de doar o dinheiro ganho e lhe pediram que entregasse o cheque para a família necessitada.

O pastor ficou muito surpreso diante de tanta generosidade e concordou em entregar o cheque, com uma condição: todos eles deveriam acompanhá-lo até seu carro.

Sem entender muito bem o porquê da exigência do pastor, eles concordaram com o pedido.

Quando atravessaram o portão da casa, eles viram o carro do pastor abarrotado de presentes de Natal. Presentes que o pessoal daquele escritório lhes havia mandado, como expressão de amor natalino.

Que Natal esplêndido foi aquele para as duas famílias necessitadas, para o coração do pastor e para todo o pessoal do escritório!

* * *

Num dia distante, há mais de vinte séculos, o Divino Pastor nasceu entre as Suas ovelhas. Veio manso, numa noite silenciosa, somente deixando-se anunciar por um coro de mensageiros espirituais, aos corações dos homens de boa vontade.

Até hoje, Ele continua assim: falando aos homens que se dispõem a ter boa vontade para com os outros homens. Boa vontade para se doar, para se dar, para amar.

Este é o sentido do verdadeiro Natal: o amor de Deus para com os homens. O amor dos homens uns para com os outros, em nome do Divino Amor que se chama Jesus.







segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Uma Certa Oferta de Trabalho...


Certo dia fui contactada por uma empresa que me oferecia trabalho, marcamos uma entrevista individual e a seguir, uma colectiva, caso passasse, seguia imediatamente para uma formação que supostamente seria de 30 dias pagos à hora.
Tudo certo, fui aprovada juntamente com mais 17 pessoas, começamos a trabalhar, sim, porque tínhamos que obedecer o horário de trabalho.
Passados dois dias, fomos chamados para posto de trabalho, era algo urgente e nossa formação... acabou! Claro, ainda tivemos algumas informações, porque de resto, era aprender co quem já fazia parte da equipa... Alguns colegas desistiram, uns porque o horário era incompatível com o curso que faziam, outros porque não acreditaram na proposta e outros porque sentiram-se incapazes de seguir em frente. Eu continuei, assinei o contrato, sempre pontual e bem humorada a tentar fazer o melhor, era algo novo para mim e adoro novos desafios, estava ali para aprender e como tenho todos os neurónios em pleno funcionamento, claro que logo estaria tão bem quanto aos outros, embora percebesse que muito havia ficado por aprender, mas na prática é que se aprende, pensava eu... havia um "apoio" que não era bem apoio, um "supervisor" que não era bem um supervisor, enfim!
O que eu jamais esperava era ser rejeitada, discriminada pelo tal supervisor!!! Este nunca falou comigo mesmo quando eu o chamava... estranho! Mesmo assim continuei, aprendi e mostrei resultados! Os colegas eram fantásticos! Sempre prontos a ajudar e isto foi o melhor que me aconteceu, deixou-me segura, com a certeza que muito em breve eu seria igual a eles que faziam aquele trabalho com descontracção e seriedade.
Finalmente termina o período de experiência! O contrato segue em frente. Porém, alguns dias depois senti na pele que o meu físico, apesar de ainda jovem, as minhas características, não faziam parte do "padrão" que o chefe desejava para sua equipa, ele gosta de garotos (as )... Foi assim que fui dispensada sem ao menos uma avaliação do que eu havia conseguido evoluir e sem a chance de mostrar o meu potencial, porque isso eu tenho! Rejeitada por um e amada por muitos! Falei com alguns dos colegas que entraram junto comigo, uma surpresa: Todos dispensados!
Eles esquecem que as melhores conquistas acontecem aos poucos...



Ametista


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Alma do Mundo



Quando você conseguir superar graves problemas , não se detenha nas lembranças de momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deus que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor;
Outro, queriam só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
Outros, queriam só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
Outros, queriam apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
Outros, queriam ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
Outros, queriam enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
Outros, queriam falar.
Uns queriam silêncio;
Outros, queriam ouvir.
Uns queriam sapatos novos;
Outros, queriam ter pés.
Uns queriam um carro;
Outros, queriam andar.
Uns queriam o supérfluo;
Outros, queriam apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
A sabedoria Inferior e a sabedoria superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe,
A sabedoria superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior, tolera, a inferior, julga;
A superior alivia, a inferior, culpa;
A superior, perdoa, a inferior, condena.
há cosias que o coração só fala para quem sabe escutar!

Chico Xavier

Ametista




A arte de resolver conflitos






"O ser humano deve desenvolver, para todos os seus conflitos, um método que rejeite a vingança, a agressão e a retaliação. A base para esse tipo de método é o amor."
(Martin Luther King)

A arte de resolver conflitos

O trem atravessava sacolejando os subúrbios de Tóquio numa modorrenta tarde de primavera.

Um dos vagões estava quase vazio: apenas algumas mulheres e idosos e um jovem lutador de Aikidô. O jovem olhava, distraído, pela janela, a monotonia das casas sempre iguais e dos arbustos cobertos de poeira.

Chegando a uma estação as portas se abriram e, de repente, a quietude foi rompida por um homem que entrou cambaleando, gritando com violência palavras sem nexo.

Era um homem forte, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo. Aos berros, empurrou uma mulher que carregava um bebê ao colo e ela caiu sobre uma poltrona vazia. Felizmente nada aconteceu ao bebê.

O operário furioso agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou arranca-la. Dava para ver que uma das suas mãos estava ferida e sangrava.

O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo e o jovem se levantou. O lutador estava em excelente forma física. Treinava oito horas todos os dias, há quase três anos.

Gostava de lutar e se considerava bom de briga. O problema é que suas habilidades marciais nunca haviam sido testadas em um combate de verdade. Os alunos são proibidos de lutar, pois sabem que Aikidô "é a arte da reconciliação. Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o universo.

Por isso o jovem sempre evitava envolver-se em brigas, mas no fundo do coração, porém, desejava uma oportunidade legítima em que pudesse salvar os inocentes, destruindo os culpados.

Chegou o dia! Pensou consigo mesmo. Há pessoas correndo perigo e se eu não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem se ferindo.

O jovem se levantou e o bêbado percebeu a chance de canalizar sua ira.

Ah! Rugiu ele. Um valentão! Você está precisando de uma lição de boas maneiras!

O jovem lançou-lhe um olhar de desprezo. Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele o agredisse primeiro, por isso o provocou de forma insolente.

Agora chega! Gritou o bêbado. Você vai levar uma lição. E se preparou para atacar.

Mas, antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um grito: Hei!

O jovem e o bêbado olharam para um velhinho japonês que estava sentado em um dos bancos. Aquele minúsculo senhor vestia um quimono impecável e devia ter mais de setenta anos...

Não deu a menor atenção ao jovem, mas sorriu com alegria para o operário, como se tivesse um importante segredo para lhe contar.

Venha aqui disse o velhinho, num tom coloquial e amistoso. Venha conversar comigo insistiu, chamando-o com um aceno de mão.

O homenzarrão obedeceu, mas perguntou com aspereza: por que diabos vou conversar com você?

O velhinho continuou sorrindo. O que você andou bebendo? Perguntou, com olhar interessado.

Saquê rosnou de volta o operário e não é da sua conta!

Com muita ternura, o velhinho começou a falar da sua vida, do afecto que sentia pela esposa, das noites que sentavam num velho banco de madeira, no jardim, um ao lado do outro. Ficamos olhando o pôr-do-Sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro, comentou o velho mestre.

Pouco a pouco o operário foi relaxando e disse: é, é bom. Eu também gosto de caqui...

São deliciosos concordou o velho, sorrindo. E tenho certeza de que você também tem uma óptima esposa.

Não, falou o operário. Minha esposa morreu.

Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar.

Eu não tenho esposa, não tenho casa, não tenho emprego. Eu só tenho vergonha de mim mesmo.

Lágrimas escorriam pelo seu rosto.

E o jovem estava lá, com toda sua inocência juvenil, com toda a sua vontade de tornar o mundo melhor para se viver, sentindo-se, de repente, o pior dos homens.

O trem chegou à estação e o jovem desceu. Voltou-se para dar uma última olhada. O operário escarrapachara-se no banco e deitara a cabeça no colo do velhinho, que afagava com ternura seus cabelos emaranhados e sebosos.

Enquanto o trem se afastava, o jovem ficou meditando...

O que pretendia resolver pela força foi alcançado com algumas palavras meigas.

E aprendeu, através de uma lição viva, a arte de resolver conflitos.


Ametista


Autor: Equipe de Redacção do Momento Espírita, adaptação de conto do livro "Histórias da alma, histórias do coração", Editora Pioneira.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Um Tesouro Encontrado...



Uma senhora de idade e sábia, fazia uma viagem através das montanhas quando, no leito de um rio, encontrou uma pedra preciosíssima.
No dia seguinte, continuou seu caminho e deparou-se com um viajante que lhe pediu algo para comer.
Para atender ao seu pedido de ajuda, abriu a bolsa e dividiu com ele sua comida.
O homem deslumbrou-se com a visão da pedra e pediu a senhora que lha desse de presente, o que ela o fez sem hesitar.
O viajante se foi, rejubilando-se pela sua sorte...
Aquela pedra poderia garantir-lhe segurança e bem-estar por toda a sua vida.
Mas, alguns dias depois, ele voltou à procura da senhora...
Ao encontrá-la entregou-lhe a pedra e disse-lhe:
Pensei muito e sei bem o valor desta pedra, venho devolvê-la.
O que eu quero é algo muito mais precioso... se for possível, dê-me o que está dentro de si e que a faz capaz de entregar-me sem hesitação um "tesouro como este"

( Autor desconhecido

Ametista

domingo, 4 de julho de 2010

Momento de Reflexão


Raciocinar é uma arte que merece uma reflexão mais detida por parte de todos nós. Mas, o que é raciocinar? Segundo os dicionários, raciocinar é fazer uso da razão para conhecer, para julgar a relação das coisas; ponderar; pensar. De maneira geral nós estamos a raciocinar a maior parte do nosso tempo, pois pensamos, fazemos cálculos, tiramos conclusões... Todavia, quando se trata de tomar decisões em nossas acções diárias, parece que nossa capacidade de raciocinar fica prejudicada ou é abafada pelo egoísmo. Quando estamos no trânsito, por exemplo, e há um veículo atravessado na rua, cujo motorista espera que alguém lhe dê a vez para poder seguir, a razão diz que se o deixarmos passar o tráfego fluirá melhor, beneficiando a todos, mas geralmente não é esta a nossa decisão. Quando passamos por um lugar onde houve um acidente, e há aglomeração de pessoas, ao invés de ouvirmos os apelos da razão para seguir em frente e não atrapalhar, o que fazemos? nos juntamos à multidão só para satisfazer a curiosidade e julgar a ocorrência sem conhecimento de causa. Se vamos assistir a um espectáculo, um evento qualquer, o bom senso nos adverte que o melhor é ocupar os lugares mais distantes dos corredores, para facilitar a entrada dos que chegarão depois. Porém, geralmente o que acontece , é que nos sentamos nas primeiras cadeiras e quem chegar depois que passe nos espaços apertados que deixamos. E, por vezes, ainda reclamamos pelo facto de ter que encolher as pernas para que os outros passem. Outra situação bastante sem propósito, é a das mães ou pais com crianças pequenas que ocupam lugares de difícil acesso. Se for um evento em que se faz necessário o silêncio, quando os pequenos começam a chorar ou gritar, esses pais perturbam a metade da plateia até chegarem às portas de saída. Todas essas situações poderiam ser evitadas se usássemos a arte de raciocinar, tomando sempre as decisões mais racionais. Nas questões emocionais, o raciocínio sempre é bom conselheiro, mas o que acontece amiúde, é que não lhe damos ouvidos,e preferimos agir como os irracionais. Se necessitamos chamar atenção de um filho, ou outro familiar, por exemplo, e percebemos que este chega nervoso, irritado, a razão nos aconselha deixar para outro momento, mas, infelizmente, nem sempre a ouvimos e despejamos sobre ele uma enxurrada de palavras ásperas, agravando a situação. Se o namorado ou namorada, marido ou mulher, nos diz que já não somos mais o amor da sua vida, a razão pede que nos afastemos, mas nem sempre é assim que agimos. E é por esse motivo que muitos crimes passionais são cometidos. Vale a pena prestar mais atenção nessa faculdade bendita que Deus nos deu, chamada RAZÃO. Se lhe déssemos ouvidos, aliando-a ao sentimento, por certo, evitaríamos muitos males, tanto para nós quanto para os outros. Pensem nisso! Quando suas vistas contemplarem as densas nuvens cinzentas que pairam há apenas alguns metros de altura, ouça com atenção a voz da razão a lhes dizer, com toda segurança que logo acima brilha o sol, soberano, que vencerá as trevas em pouco tempo.

Texto da Equipe de Redacção do Momento Espírita


Ametista



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Até já Saramago...



16/11/1922
18/06/2010
Num sono tranquilo se desprende sua essência de seu frágil envólocro para continuar sua Obra em outra galáxia.
Sim, porque o ser humano não é apenas ossos, músculos, tendões, cabeça, unhas e sangue, é muito mais que tudo isto.
Não será um adeus; por que não "um até logo?"
Muito de si impreguina as bibliotecas, salas de aula, televisão... e quem sabe, as telas do cinema!
Sua herança Literária, será resgatada por pessoas de todo o mundo e em cada página escrita de sua obra é sem dúvida seu verdadeiro espírito a falar.
Tão simples como vieste, volta, Prémio Nobel da Literatura Portuguesa!
Ametista

domingo, 25 de abril de 2010

Revolução dos Cravos


Viva o 25 de Abril!!!


Grândola Vila Morena Terra da fraternidade povo é quem mais ordena Dentro de ti ó cidade
Dentro de ti ó cidade povo é quem mais ordena Terra da Fraternidade Grândola Vila Morena
Em cada esquina um amigo Em cada rosto igualdade Grândola Vila Morena Terra da fraternidade
Terra da fraternidade Grândola Vila Morena Em cada rosto igualdade o povo é quem mais ordena
À sombra de uma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade Jurei ter por companheiras à sombra de uma azinheira Que já não sabia a idade
José Afonso
Ametista

Um taxista especial...



Um taxista especial
Os noticiários da televisão, vez por outra, mostram factos que nos emocionam, pela grandeza de seus personagens. Foi o que aconteceu com um indiano muito especial, chamado Sharma. Cidadão da índia, homem simples e sem recursos financeiros, percebendo as crianças de seu país crescendo sem as mínimas possibilidades de frequentar uma escola, resolveu fazer alguma coisa concreta para ajudá-las. Mudou-se para os Estados Unidos e foi trabalhar como taxista em Nova Iorque. O salário não era o bastante, mas não importava o tempo que levasse, ele estava disposto a ajudar seus irmãos indianos. Assim se propôs, assim o fez. Tudo o que ele conseguia guardar, eram dez dólares por dia. O cofre era um pequeno pote sem tampa no qual sua esposa depositava diariamente a pequena importância. Em pouco mais de dois anos ele conseguiu guardar cerca de U$ 7.000 (sete mil) dólares. Com esse valor construiu uma escola em sua cidade natal para atender dezenas de crianças, principalmente meninas, que têm mais dificuldade de acesso à educação naquele País. Mas aquele indiano especial não parou por aí. Continuou trabalhando como taxista e enviando o salário dos seis professores que contratou para ensinar seus tutelados.Ele diz que seu sonho está parcialmente realizado, pois deseja construir uma escola de Segundo Grau para dar continuidade à instrução dos seus concidadãos. Não temos dúvidas de que ele conseguirá, pois já provou que tem disposição e coragem de arregaçar as mangas e fazer algo de útil em benefício dos pequeninos pobres da Índia. Ele é apenas um homem. Um cidadão comum, que paga seus impostos ao Governo e que poderia simplesmente ter cruzado os braços como muitos de nós, esperando que alguém tomasse providências, mas preferiu fazer a sua parte. Possibilitando a educação aos futuros homens e mulheres de seu país, certamente modificará, em pouco tempo, aquela realidade. Apenas um cidadão... Apenas um pai de família, sem maiores recursos financeiros... Mas, seguramente, um homem com coragem bastante para tomar uma atitude grandiosa como essa e modificar uma situação. E você? Tem tido coragem de fazer algo para melhorar o seu lar, a sua rua, o seu bairro, a sua cidade? Ou você é daqueles que fica reclamando de tudo e de todos, esperando sempre que alguém tome providência? Vejamos que quem quer fazer alguma coisa, faz. Não espera pelos outros. Em outros Paíse também há inúmeros exemplos de atitudes nobres que modificam as situações mais difíceis. São em grande número as organizações não governamentais sérias, compostas por cidadãos dispostos a fazer a sua parte. E têm logrado êxito. Se você ainda não havia pensado nisso, pense agora. E não precisa começar um trabalho pioneiro sozinho. Basta unir-se a outros voluntários que já arregaçaram as mangas e estão
fazendo a sua parte há muito tempo. "A melhor, mais eficiente e económica de todas as modalidades de assistência é a educação, por ser a única de natureza preventiva; não remedeia os males sociais; evita-os."

Livro O Mestre na educação, p. 5






Ametista

domingo, 28 de março de 2010

Discussões Estéreis ou Linguagem Articulada...


DISCUSSÕES ESTÉREIS

A linguagem articulada é um dos grandes dons que felicitam a humanidade, distinguindo-a no concerto da criação.

Mediante a linguagem transmitem-se tesouros de pensamento e cultura, tratando-se de um elemento facilitador do progresso.

Importa preservar esse valioso recurso, dando-lhe destinação útil.

Assim verifique o modo como você utiliza a palavra.

Cuide para que esse dom não se converta em instrumento de suplício para seus semelhantes.

É natural e mesmo esperado que você busque compartilhar com o próximo seus ideais e experiências.

Encontrando-se convencido do acerto do seu modo de ver e perceber a vida, pode experimentar a tentação de converter os demais.

Para bem evidenciar a correcção de seu pensamento, talvez ache necessário empenhar-se em infindáveis discursos e longas discussões.

Contudo, com esse proceder, bem cedo se tornará cansativo aos seus amigos e familiares.

Uma coisa é trocar ideias com os semelhantes, com humildade e delicadeza, ouvindo e reflectindo sobre o que eles têm a dizer.

Outra, bem diferente e antipática, é tentar impor às consciências alheias a sua forma peculiar de entender o mundo.

Constitui sinal de vaidade pensar que apenas você foi brindado com a capacidade de perceber a realidade que o cerca.

É razoável pretender que todos os que o rodeiam permanecem nas trevas da ignorância?

Já imaginou que talvez eles, com mais brilho do que você, compreendam a vida sob prismas mais profundos e lógicos?

Nesse caso, o que os mantém em silêncio não será a humildade?

Ou talvez seja a generosidade que os impede de tentar convencê-lo, por perceberem que você ainda não possui condições para acompanhar-lhes o raciocínio.

É importante pensar nisso antes de assumir o papel de conversor compulsório dos semelhantes.

Mas imaginemos que o seu sistema de pensar e sentir realmente seja o melhor.

Isso o autoriza, de algum modo, a forçar as consciências dos outros?

Se ainda ontem você não havia entendido a lição que hoje quer ensinar, trata-se de um eloquente sinal de que tudo no mundo tem o seu momento próprio.

É natural que você deseje ver seus amores no melhor caminho, mas violentar o modo de sentir do próximo cria apenas resistência.

Saber respeitar o nível de entendimento dos outros é sinal de sabedoria e de maturidade.

Qualquer corrente filosófica, política ou religiosa que não contenha em suas bases o respeito ao ser humano possui grave falha.

Entretanto, sendo impróprio a você impor suas ideias, nada o impede de evidenciá-las diariamente pelo exemplo.

Assim, viva com a pureza possível de conformidade com os seus ideais.

Torne a sua conduta recta o reflexo de seus pensamentos.

Sendo sublimados os seus actos, os outros não tardarão a perceber a beleza da teoria que os embasa.

Não se perca, pois, em estéreis discussões.

Não enfade seus ouvintes com arengas repetitivas.

Respeite o livre-arbítrio dos que o cercam.

No mundo, é importante dizer o necessário.

Mas também é preciso não perder tempo com quem não tem interesse em suas palavras.

Pense nisso.
Momento espírita

Ametista

segunda-feira, 8 de março de 2010

Desabafo de uma mulher rebelde...


Desabafo de uma mulher rebelde...


São 7h. O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede.

Estou TÃO acabada, não queria ter que trabalhar hoje. Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando até. Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas.

Aquário? Olhando os peixinhos nadarem. Espaço? Fazendo alongamento. Leite condensado? Brigadeiro. Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro para funcionar.

Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz ideia de reivindicar direitos à mulher, e por quê ela fez isso connosco, que nascemos depois dela. Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando crianças, frequentando saraus... A vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária. Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã, tampouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com ideias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço". Que espaço, minha filha? Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo ao seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos..., que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo da cruz. Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.

Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do volei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard e, se duvidar, nem volei.

Por quê, me digam, por quê um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o "macharedo"? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo. Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, que sapatos, acessórios, que perfume combina com o meu humor, nem de ter que sair correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia erecta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas. Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações. Viramos super mulheres, continuamos a ganhar menos do que eles.

Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço? Chega!, eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela - ai, meu Deus, 7h 30min, tenho que levantar!, - e tem mais, que chegue do trabalho, sente no sofá, coloque os pés para cima e diga: "meu bem, me traz uma dose de whisky, por favor?", descobri que nasci para servir. Vocês pensam que eu estou ironizando? Estou falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna... Troco pelo de Amélia. Alguém se habilita?

Autor anónimo


Por: Ametista

quarta-feira, 3 de março de 2010

Momento de Reflexão...




Elogiar:

O ser humano é feito, entre outras coisas, de sonhos, ideias e expectativas...

O futuro, apesar dos percalços e obstáculos do presente, sempre se desenha com bons ventos, melhorias e conquistas.
Por isso, sempre devemos prosseguir lutando, doando o melhor de nós na busca dos objectivos e metas.

Nesse percurso, à medida que nos esforçamos, alcançamos degraus intermediários e vitórias parciais que nos animam e estimulam ir avante. Ser reconhecido pelos que nos cercam, parentes ou colegas de trabalho, é um grande incentivo.

Aprendamos a elogiar as boas atitudes, as ideias felizes, os esforços sinceros daqueles que caminham connosco, dizendo-lhes o quanto é importante trabalharmos juntos dedicadamente.

Evitemos porém, abrir a boca para a crítica desalentadora, tendo em mente que colhemos tudo o que plantamos.
O rigor desanima e afasta, tanto quanto as bajulações excessivas.

Elogiar é reconhecer as virtudes e os esforços dos outros, assim como gostaríamos que fizessem connosco.

( Do livro: Pequenas Atitudes )

Ametista

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Dia Internacional da Mulher - Alma Nua



Em tempos de tanta mulheres a posar nuas...
Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade - emocionalmente!
A nudez pode ter um significado diferente...
Muito mais intenso é assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores, sua história.
É erótico ver uma mulher que sorrir, que chora, que vacila, que fica linda ao ser sincera, que fica uma delícia ao ser divertida, que deixa qualquer um maluco com sua inteligência.
Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende sem meias verdades, sem esconder seus pequenos defeitos - Aliás, deveríamos nos orgulhar das nossas falhas, é o que nos torna humanos e não bonecas de porcelana.
Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher a quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais...
Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal, mas, difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expor nossos segredos e insanidades, revelar o nosso interior, portanto, é o que devemos continuar a fazer!
Despir a nossa alma e mostrar pra valer o que realmente somos, o que trazemos por dentro.
Não conheço strip tease mais sedutor...

De Martha Medeiros )


Ametista


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Retorno à minha primeira casa...



Na minha memória ainda está gravada cada cantinho daquela casa...
Há uma certa nostalgia nas lembranças de uma infância feliz deixada para trás há algum tempo...
Certo dia, enchi-me de coragem e juntamente com uma das minhas irmãs, fui olhar de perto como estava aquilo tudo...
Emocionante! de longe, tudo parecia igual, o pasto verde, a casa ainda era a mesma, com algumas modificações, porém, o layout não mudara em nada, meu coração começou a acelerar!
Pedi licença para entrar, num lugar que entrei e saí sem nunca pensar que um dia teria que dizer: Dar-me licença para que eu veja como está a casa onde nasci? Chorei ao passar pela sala de visitas, quartos, sala de jantar, cozinha, esta totalmente modificada...
Fui ao quintal, observei tudo que eu não conhecera: Árvores que não as deixei, flores jamais vistas, pessoas estranhas que não me conheciam e que eu também não as identifiquei, enfim, saudades de tempos perdidos e guardados ao mesmo tempo no chip do meu coração. Olhei para tudo, procurei e não encontrei o sorriso do meu pai, minha mãe, meus irmãos, minha longínqua infância... De repente, aparece-me um dos meus irmãos que já vive em outra esfera e diz-me: Vamos sair daqui...
Ao sair, verifiquei que não havia mais o curral do gado, o pé de cajarana ao lado da casa, mangueiras, cajueiros e a plantação de milho, feijão, algodão, melancia, melão, abóbora, havia sim, muita mandioca colhida! Acordei com todas estas lembranças... Era mesmo um sonho??


Ametista

domingo, 3 de janeiro de 2010

Desabafo de uma Pedra...



...Quando criança, tinha toda a atenção de seus pais, irmãos, vizinhos e amigos da família. O centro das atenções? talvez... membro de nº 10 de uma prole de 11 filhos!
Nascera prematura, algo inesperado para sua mãe, aconteceu! O destino as vezes apronta algumas partidas.
Recebera carinho e atenção de todos em casa, além dos cuidados necessários de uma senhora contratada para este fim. Aos poucos o tempo vai passando, sua inteligência aflora, porém, sua fragilidade torna-se notória, saúde debilitada, algumas visitas ao Médico, enfim, nada incontrolável, estava destinada a vencer obstáculos!
É chegado a altura de aprender as primeiras letras! Parece que lhe faltara o dom dos prematuros... um tanto lenta em sua concentração, algo que viera a se afirmar com o passar do tempo, pois, tornara-se muito inteligente e de raciocínio rápido.
Crescera dentro dos padrões normais, com características de uma bela jovem, por onde passava, os olhares a acompanhava, mas havia algo diferente naquela jovem: Nunca perdera seu ar de menina e principalmente, trazia sempre consigo a educação que recebera dos seus pais, dava prioridade aos seus objetivos.
Finalmente, chegara o momento de se interessar pelos rapazes, embora na sua cabeça, o homem ideal teria de ter as mesmas qualidades de seu velho pai... Impossível! A pedrinha preciosa do papá, tanto procurara que acabara por casar com uma certa idade, perdendo assim a oportunidade de ter uma gestação até ao fim, foram três filhos que não vingaram. Justiça ou injustiça? o Todo Poderoso saberá.
Quanto ao seu matrimónio, No coment....


Ametista