Gargalhada Homem vulgar! Homem de coração mesquinho!Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.Dobra essa orelha grosseira, e escutao ritmo e o som da minha gargalhada:
Ah! Ah! Ah! Ah!Ah! Ah! Ah! Ah!
Não vês?É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais, vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas, destruir as lâmpadas, abater cúpulas, e atirar para longe os pandeiros e as liras...
O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.
Mas é preciso ter baixelas de ouro, compreendes?— e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.E as lâmpadas, Deus do céu!E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...
Escuta bem:
Ah! Ah! Ah! Ah!Ah! Ah! Ah! Ah!
Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:do céu que venta, do mar que dança, e de mim.
Cecíla Meireles
Ah! Ah! Ah! Ah!Ah! Ah! Ah! Ah!
Não vês?É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais, vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas, destruir as lâmpadas, abater cúpulas, e atirar para longe os pandeiros e as liras...
O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.
Mas é preciso ter baixelas de ouro, compreendes?— e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.E as lâmpadas, Deus do céu!E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...
Escuta bem:
Ah! Ah! Ah! Ah!Ah! Ah! Ah! Ah!
Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:do céu que venta, do mar que dança, e de mim.
Cecíla Meireles
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